Hélio dos Anjos revela plano surpreendente para mudar o CRB

O técnico Hélio dos Anjos foi oficialmente apresentado neste domingo pelo CRB. Inicialmente, a coletiva de imprensa aconteceria em Ribeirão Preto, mas a diretoria optou por mudar os planos.

Expectativas e Desafios

De acordo com Hélio, o CRB é respeitado por seus adversários e ele não imaginava ingressar no clube em uma situação tão delicada, lutando contra o rebaixamento. Entretanto, o treinador, que possui 66 anos, expressou confiança na habilidade do elenco para reagir e já desenvolveu uma estratégia para alterar o rumo das coisas.

Modelo Tático e Agressividade

“Eu trabalho com um modelo de jogo que venho construindo desde 2017, quando cheguei ao Goiás em uma situação semelhante a que o CRB enfrenta atualmente (ocupando a 18ª posição no Brasileiro com 26 pontos). Essa tática requer muitos fatores, inclusive o apoio do meu torcedor. Sou sincero ao afirmar que sempre utilizo uma linha defensiva alta. Estou consciente de que os adversários também poderão usar estratégias para nos explorar, mas precisamos ser proativos, pressionar e, para isso, não há como evitar uma linha alta e uma abordagem agressiva”, explicou o treinador.

Hélio enfatizou que o objetivo dessa agressividade tática é provocar erros nos adversários. Além disso, seu time precisa ter um bom condicionamento físico para implementar esse estilo de jogo.

“Utilizamos uma marcação que busca encaixar o adversário em situações de erro, sem acreditar que eles errarão por conta própria. Devemos criar situações que o façam cometer erros, e para isso, nosso jogo precisa ser altamente agressivo, tanto defensivamente quanto ofensivamente. É necessário ter um time com muita disposição”, disse Hélio, acrescentando que:

“Pode ter certeza de uma coisa: não é possível ter uma equipe que negocia intensidade. A intensidade não é negociável, e o volume de jogo também deve ser mantido. Temos referências não apenas desta divisão... Extraímos dados físicos de equipes de alto nível na Europa, três clubes de elite da Série A e três da Série B, e com base neles, fazemos uma média.”

Segundo Hélio, também existe uma velocidade média necessária para levar a cabo essa marcação alta.

“Não podemos ficar abaixo dessa média em termos de intensidade, especialmente com ações que alcançam acima de 25 quilômetros. Portanto, temos algumas exigências. É claro que o grupo pode enfrentar dificuldades iniciais, mas assim que começarmos a nos soltar – e isso deve acontecer rapidamente – seremos uma equipe altamente competitiva.”

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